História T3/4
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A grécia antiga- Berço da Cultura Ocidental

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Mensagem por Admin Qua Set 18, 2013 10:05 pm

LOCALIZAÇÃO

A Grécia localizava-se ao sul da Península Balcânica, na bacia oriental do Mar Mediterrâneo, banhada pelos mares Jônico e Egeu. Seu território era dividido em três partes: a Grécia Continental (norte), a Grécia Peninsular (região do Peloponeso) e a Grécia Insular (formada pelas ilhas espalhadas pelo Mar Egeu).

A Grécia possui um relevo acidentado e muitas cadeias montanhosas. A geografia da região foi responsável pelo isolamento das cidades e a fragmentação política devido às dificuldades de comunicação interna.

A grécia antiga- Berço da Cultura Ocidental Grecia+fisico

A região da Grécia foi povoada por diferentes povos indo-europeus: aqueus, jônios, eólios e dórios. Os primeiros habitantes, os jônios (povos guerreiros), dominaram a região da Ásia Menor e submeteram os antigos habitantes à servidão. Formaram uma sociedade militar, porém também assimilaram muita da cultura dos antigos habitantes. Construíram cidades fortificadas, não eram letrados e não deram continuidade ao comércio que existia nos arredores do Mediterrâneo. Por vola de 1580 a. C. os jônios foram expulsos de parte de suas terras pelos gregos aqueus e eólios, encontrando refúgio na Ática.

PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO

Esse período ficou assim conhecido, pela falta de registros escritos, apesar das escritas cretenses, há poucas informações à respeito dessa época.

Creta viveu, entre 2000 e 1200 a. C. , o processo de ascensão e queda de sua civilização. O período de apogeu foi marcado pela edificação das cidades de Cnossos, Faístos, Mânlia e Gúrnia, na ilha de Creta, assim como pela fundação das colônias de Micenas e Tirinto, na Grécia, e de Tróia (Ílion) na Ásia Menor. Nessa época, a frota cretense dominava toda a bacia oriental do Mediterrâneo e suas atividades comerciais se estendiam do sul da Itália até o mar Negro. Entre as realizações artísticas dessa fase de prosperidade destacou-se a construção do grande Palácio de Cnossos - o Labirinto -, célebre pela complexidade de sua estrutura e por sua grande rede de corredores.

A grécia antiga- Berço da Cultura Ocidental Palacio-de-cnossos

A capital da talassocracia cretense ("governo do mar", "império marítimo") era a cidade de Cnossos. Minos, mais que um rei, parece ter sido um título equivalente a faraó. A talassocracia consistia no controle marítimo e comercial das ilhas do Mar Egeu. Os comerciantes das demais ilhas do Egeu e das regiões do Peloponeso, Ática e Ásia Menor deveriam pagar impostos para Creta por utilizarem o mar Egeu para o comércio.
Os cretenses desenvolveram três sistemas de escrita: pictográfico, linear A e B. Essas escritas facilitavam o comércio. Os cretenses também se destacavam por sua arquitetura (Palácio de Cnossos), na escultura, na confecção de preciosas miniaturas, e na pintura com seus afrescos e murais, que atingiu seu maior grau de expressão.
A decadência de Creta data de 1500 a. C., quando os aqueus, indo-europeus, que invadiram a Grécia, conquistaram as cidades de Micenas e Tirinto, assimilaram sua cultura e deram origem à civilização creto-micênica.
Os aqueus ou micênicos (também eram guerreiros) originários dos Bálcãs, se instalaram na Grécia Continental e aprenderam muito e foram muito influenciados pela cultura cretense. Os aqueus conquistaram Creta em 1400 a. C. aproximadamente. A vitória sobre os cretenses foi fácil e total pois os cretenses estavam pouco exercitados na arte da guerra. Os reis aqueus enriqueceram com os saques. No entanto, a influência da civilização cretense permaneceu no desenvolvimento da escrita.

PERÍODO HOMÉRICO

O estudo desse período baseia-se na interpretação de duas obras - a Ilíada e a Odisséia - atribuídas a Homero. Daí o período chamar-se Homérico. São os únicos registros escritos (embora tenham sido produzidos bem depois dessa época) que se tem sobre a civilização grega, dos quais são descritos diversos aspectos dessa civilização.

Em linhas gerais, a Ilíada narra a tomada de Tróia pelos gregos (aqueus). O poema descreve o décimo ano do conflito até a derrota final dos troianos e a destruição da cidade. Após o incidente do "cavalo de Tróia", os aqueus saquearam e destruiram Tróia e regressaram à Grécia aproximadamente em 1.400 a. C. A Odisséia descreve o retorno conturbado do guerreiro Ulisses (ou Odisseu) ao seu reino de Ítaca.

Apesar de atribuídas a um mesmo autor - Homero -, a Ilíada e a Odisséia são muito diferentes no vocabulário, no estilo e nos acontecimentos. Também é preciso levar em conta as diversas interpretações feitas pelos aedos, que transmitiam os poemas oralmente.
Para serem memorizados, esses poemas eram cantados, até que no século V a. C. houve o registro desses poemas.

Após destruir Tróia, a civilização micênica (como eram chamados os gregos) expandia-se em direção à Ásia. Neste momento começou uma nova invasão na Grécia. Chegaram os dórios, último grupo de povos arianos a penetrar em território grego. Mais aguerridos, ainda nômades, conhecedores de armas de ferro, os dórios arrasaram as cidades gregas. Micenas ficou em ruínas.

A população fugiu e se espalhou. Muitos se retiraram para lugares afastados, preotegidos dos dórios, no interior do território. Outros fugiram para o exterior: numerosas colônias fundadas por gregos surgiram assim nas costas da Ásia Menor e em outros lugares do Mar Mediterrâneo. Esse processo de dispersão recebeu o nome de Diáspora e esta foi a primeira Diáspora Grega.

Com a chegada dos dórios, começou um novo período na história da Grécia. A vida urbana desapareceu. A população regrediu para uma vida mais primitiva, voltando a se organizar em pequenas comunidades, cuja célula básica era a grande família ou genos.

A Expansão Colonial Grega

Por Volta dos séculos IX e VIII a.C. a população cresceu rapidamente na Grécia, e as terras agrícolas tornaram-se insuficientes. A constante divisão das terras entre os genos (do pai para os filhos homens) foi diminuindo o tamanho das terras cultiváveis necessárias para manter as famílias. Em contrapartida os aristocratas, os genos que menos se dividiram tinham mais terras que os camponeses pobres, que  se viam obrigados a trabalhar para eles e acabavam endividados, tornando-se as vezes escravos. Essa situação gerou forte tenção social.

Para resolver a crise social  era preciso obter novas terras, por isso os gregos fundaram colonias em outras regiões do Mar Mediterrâneo.
A distancia e as características geografias  como relevo montanhoso obrigava cada  colonia a se desenvolver de forma autosuficeinte e independente. Por isso essas colonias ou cidades chamadas de pólis eram chamadas de cidades-estado, tinham autonomia politica, econômica, militar, mas conservavam a mesma linguá, a mesma cultura e a mesma religião  que as da sociedade e região de origem.

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As polis gregas

A palavra política tem origem no grego “ta politika” que, por sua vez, deriva da palavra grega “polis”. Mas o que é polis? Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos (no grego “politikos”), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais. Um polis possuía entorno de 30 mil habitantes.
A população estava dividida basicamente por estrangeiros, escravos e os genos, esse últimos eram os cidadãos que podiam votar. Os genos eram uma espécie de clã familiar, cujos membros descendiam de um antepassado em comum, e que cultivavam um deus protetor.  Cada geno era chefiado por um patriarca (o pater; membro mais velho do grupo), que concentrava o poder militar, político, religioso e jurídico. A economia no genos era agrícola e pastoril, auto-suficiente, ou seja, toda a família morava em uma grande propriedade e a terra era explorada coletivamente.
Sendo assim as polis eram divididas em três partes:  
Fig. 1 – Esquema de uma pólis

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Cidades – estado: Cidade e território em redor, com autonomia governativa e administrativa.
1. Acrópole: parte mais alta da cidade, protegida por muralhas, onde se situavam os templos e os edifícios governamentais, e onde a população se refugiava em caso de ataque.
 2.Asty: parte baixa da cidade, ocupada por vários edifícios, como o tribunal, o ginásio, o teatro, o estádio e as habitações, e pela ágora (praça pública).
3. Zona rural: zona fora da cidade, constituída pelas aldeias, campos, pastagens e florestas.

Fig. 2 – A Acrópole de Atenas, protegida por muralhas, situava-se na parte alta da cidade.

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Durante o século V a.C. o poder político se polarizou entre atenienses e espartanos. Atenas agregou diversas póleis a uma poderosa aliança política e econômica conhecida por Liga de Delos; os espartanos, por sua vez, organizaram a igualmente poderosa Liga do Peloponeso.


Esparta

Esparta era a capital da Lacônia e se distinguiu pelo seu espírito guerreiro. Foi conquistada pelos aqueus, mas progrediu mesmo com a chegada dos dórios.

Sua organização social era dividida em três classes:

Espartanos: formada pelos descendentes dos dórios, era a classe dominante;
Periecos: formada por camponeses que apoiaram a dominação dórica, tinham alguns privilégios, mas não podiam ocupar cargos políticos por serem considerados como estrangeiros.
Ilotas: eram os escravos por no passado terem se revoltado contra os dórios, não podiam se afastar das terras em que produziam.
Organização em Esparta

Esparta era governada por dois reis, em caso de guerra um ia para o combate enquanto o outro ficava na cidade.

Mas os monarcas eram limitados por órgãos oficiais:

Gerúsia: câmara  formada por pessoas com mais de sessenta anos, que legislavam para todo o povo, eram vinte e oito membros eleitos pelo povo.
Apela: Assembléia do Povo, formada por cidadãos com mais de trinta anos, eles aprovavam ou não as leis da Gerúsia.
Conselho dos Éforos: formado por cinco magistrados eleitos pelo povo. Podia fiscalizar os monarcas e expulsar estrangeiros, podia convocar a Gerúsia e a Apela, atuar junto aos militares e administrar justiça.

Educação em Esparta


Em termos genéricos, podemos ver que a educação desenvolvida em Esparta estava intimamente ligada ao caráter militarista que a sociedade e o governo tomavam naquela época. Desde a mais tenra idade, percebemos que a formação do indivíduo era reconhecida como uma função a ser obrigatoriamente assumida pelo próprio Estado. Para compreendermos tal prática, é necessário nos lembrar que os espartanos viam cada novo ser como um soldado em potencial.

Já ao nascer, a criança era minuciosamente observada por um grupo de anciãos. Caso ela não apresentasse uma boa saúde ou tivesse algum problema físico, era invariavelmente lançada  no desfiladeiro  Se fosse considerada saudável, ela poderia ficar com a sua mãe até os sete anos de idade. Depois disso, passava a ficar sob a tutela do governo espartano para assim receber todo o conhecimento necessário à sua vindoura trajetória militar.

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Entre os sete e os doze anos a criança recebia os conhecimentos fundamentais para que conhecesse a organização e as tradições de seu povo. Depois disso, era dado início a um rigoroso treinamento militar onde seria colocado em uma série de provações e testes que deveriam aprimorar as habilidades do jovem. Nessa fase, o aprendiz era solto em um campo onde deveria obter o seu próprio sustento por meio da coleta, da caça de animais ou, em alguns casos, por meio do furto.

Nessa mesma época, os aprendizes eram colocados para realizarem longas marchas e lutarem uns com os outros. Dessa maneira, aprendiam a combater eficazmente. Além disso, havia uma grande preocupação em expor esse soldado a situações provadoras que atestassem a sua resistência a condições adversas e obediência aos seus superiores. Cada vez que não cumprisse uma determinada missão, esse soldado em treinamento era submetido a terríveis punições físicas.

Quando chegavam aos dezessete anos de idade, o soldado espartano era submetido a um importante “teste final”: a kriptia. Funcionando como uma espécie de jogo de esconde-esconde, os soldados participantes se escondiam de dia em um campo para, ao anoitecer, saírem à caça do maior número de hilotas (escravos) possíveis. Quem sobrevivesse a esse processo de seleção já estaria formado para integrar as fileiras do exército e teria direito a um lote de terras.

Com relação às mulheres, devemos salientar que essa mesma tutela exercida pelo Estado também era dirigida a elas. De acordo com a cultura espartana, somente uma mulher fisicamente preparada teria condições de gerar filhos que pudessem lutar bravamente pela defesa de sua cidade-Estado. Além disso, durante sua vida civil ela poderia adquirir o direto de propriedade e não estava necessariamente sujeita à autoridade de seu marido.

Quando alcançava os trinta anos de idade, o soldado espartano poderia galgar a condição de cidadão. A partir desse momento, ele participava das decisões e leis a serem discutidas na Ápela, assembleia que poderia vetar a criação de leis e indicava os indivíduos que comporiam a classe política dirigente de Esparta. Quando atingia a idade de sessenta anos, o indivíduo poderia sair do exército e integrar a Gerúsia, o conselho de anciãos responsável pela criação das leis espartanas.
As meninas eram ensinadas na arte domésticas e aos vinte anos eram obrigadas a casarem-se, embora os homens só pudessem casar depois dos trinta anos.

Os meninos logo cedo faziam exercícios físicos, leitura e canto. Cuidavam rigorosamente da perfeição do corpo. Entravam para o exército aos vinte e um anos, de onde saiam aos sessenta.

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Esparta representava o poder absoluto, ditatorial, onde os filhos eram educados dentro de leis rígidas, que por severas demais, terminava por favorecer a corrupção.


Atenas

A grécia antiga- Berço da Cultura Ocidental Original

A vida civil de Atenas foi muito diferente do viver militar dos espartanos.

Cidade formada por jônios, com sua localização próxima ao mar exerceu grande influencia na sua formação, contato com outros povos de civilizações adiantadas aprenderam e desenvolveram os elementos de uma vida espiritual e materialmente superior, votada para ciências e artes.
Atenas serviu de modelo a muitas cidades gregas e foi a grande exceção no mundo antigo,  quanto a forma de governo Foi considerada o berço da democracia, onde o povo amava a liberdade e se dedicavam à cultura, às artes, à beleza.Foi desta cidade que saíram grandes legisladores, filósofos e poetas.

Tinha sua população dividida em três classes:

Cidadãos: eram os filhos de atenienses. Só  eles podiam participar da vida politica e votara nas assembéias e ser magistrados.
Metecos: eram estrangeiros que se dedicavam ao comércio e a indústria. Não tinham direitos públicos, eram livres e pagavam um imposto especial. Muitos deles trabalhavam no comercio, no artesanato e paraticavam o emprestimo de dinheiro a juros.
Escravos: classe menos numerosa, recebiam tratamento humano e podiam conquistar a liberdade. Eram geralmente prisioneiros de guerra ou filhos de escravos. Trabalhavam na produção artesanal e nas minas, mas a maioria vicia nas cidades.

Organização em Atenas

No inicio Atena era governada por aristocratas que mais tarde escolheram governantes que receberam o nome de Arcondes, eram magistrados, sendo uns vitalícios, outros não. Depois, ao invés de 3 eles escolheram 9 magistrados, o arcontado, que governavam por um ano.

Escolheram também membros da assembléia chamada Aerópago, semelhante a Gerúsia de Esparta.

Como tinha pouca participação do povo nesse governo, os atenienses, em maioria comerciantes e artesões, clamavam por leis escritas com melhores condições de vida e como queriam atuar no governo, formaram uma nova classe social.


As Leis

Com a pressão do povo, no século VII a.C., surgiram leis formando o Código atribuído a Drácon. Que por serem leis muito severas, acabaram por descontentar o povo e os aristocratas

Em 594 a.C. os atenienses elegeram Sólon, um dos sete sábios gregos, para a Arcontado, que realizou por sua vez, importantes reformas na democracia, favorecendo os direitos de todos:
Elaborou um código de leis que proibia a escravidão por dívidas, problema que afetava muitos camponeses pobres.
Eatabeleceu que individuos mais pobres poderiam votar na eclésia (assembleia ateniense) que escolhia os magistrados.
Criou a Boulé, conselho composto de 500 membros escolhidos pela eclésia. esse Conselho elaborava as leis a serem votadas pela assembléia popular.

Antes de terminar o século VI novas reformas ocorreram. A eclésia e a boulé foram fortalecidas com a implementação de um sorteio para o preenchimento das magistraturas. Desse modo qualquer cidadão rico ou pobre podia ser magistrado. Daí o nome desse tipo de governo: Democracia (demos, o povo, Kratos, poder, ou seja poder do povo.

A democracia ateniense entretanto, era bastante restritiva, pois os estrangeiros, as mulheres e os escravos naõ eram considerados cidadãos e portanto não podiam participara da vida politica.

o Século de Péricles

Atenas atingou seu apogeu sob a liderança do aristocrata Péricles, por volta do ano de 440 a.C.. ele instituiu um pagamento para aqueles que exercessem funçoes públicas. Assim as pessoas mais pobres podiam servir a Pólis e receber uma quantia em dinheiro por esse trabalho. Péricles incentivou a atividade economica e cultural da cidade e ordenou a reconstrução da Acrópole, destruída pelos persas.


Educação em Atenas

Diferente de Esparta, as crianças ficavam em casa até os seis anos, e depois os meninos iam à escola para aprender leitura, cálculo, escrita, poesia, canto e ginástica. Cultivavam o amor a pátria, às letras e às artes.

Os rapazes, aos dezoito anos entrava no exercito. Freqüentavam o liceu ou a academia. Tornavam-se cidadãos.

As meninas ficavam no lar, onde aprendiam a tecer, fiar, e bordar. Só poderiam freqüentar festas religiosas e não poderiam comer à mesa na presença de pessoas estranhas.

Mitologia grega e religião

Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses.

Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos.

Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos.

De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais.

Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego.

Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas.

Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.

Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos.

Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor.

A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida.

Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses.

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A grécia antiga- Berço da Cultura Ocidental Deuses+Gregos


As Guerras

As Gueras Médicas ou Guerras Greco-Pérsicas

A primeira guerra começou quando Dario I mandou emissários render as cidades gregas pacificamente. Várias cidades gregas cederam, menos Esparta e Atenas, que mataram os emissários persas.

Dario então preparou um grande exército e desembarcou na planície de Maratona, próximo a Atenas. Os Atenienses, com  um exército bem menor, tiveram de lutar sozinhos, pois os espartanos só poriam seus exércitos em marcha sob lua cheia, e na época era quarto crescente.  Mesmo assim os gregos lutaram com garra e venceram em 490 a.C.

Na segunda guerra, com a morte de Dario I, os persas passaram a serem governados por Xerxes, Prepararam um poderoso exército que iria por terra. Uma esquadra saiu costeando pelo mar Egeu, acompanhando a marcha dos soldados

Invadiram a Grécia pelo norte, renderam Tessália, que aliou-se a eles. Algumas cidades uniram-se a Atenas. Quando eles conseguiram passar pelo desfiladeiro das Termópilas, entraram em Atenas, saquearam, incendiaram a cidade. Mas os grego haviam construído uma esquadra, que embora em menor numero era mais veloz e equipada que as embarcações persas. Os gregos vencem mais uma vez, agora na Baía de Salamina. Mandam Xerxes de volta para a Ásia.

Mas os persas continuavam querendo a Grécia. Eles estavam no Mar Egeu. Xantipo comanda os gregos e vence a esquadra persa na batalha naval de Miracle. Finalmente as guerras médicas chegaram ao fim quando Címon destrói a última esquadra persa em Eurimedonte.

Com essas vitórias, Atenas consegue grande prestígio, provocando a inveja de Esparta.

Guerras Internas

Os interesses dos dois grupos, Atenas e Esparta, logo entraram em choque, e os aliados de Esparta e os aliados de Atenas enfrentaram-se numa longa e desgastante guerra, conhecida  por Guerra do Peloponeso (431 a 404 a.C.).

Péricles agora governava Atenas, uniu várias cidades gregas formando a Confederação de Delos, buscando manter a paz.

Esparta não participou desta confederação, e unida a outras cidades, atacou a Ática, levando seus habitantes a refugiarem-se em Atenas.

Atenas mandou uma esquadra para devastar o Peloponeso, mas a peste atacou esta cidade com mais força que seus navios, matando inclusive Péricles.

As duas cidades, já fracas de lutarem assinaram uma trégua que deveria durar 50 anos. Porém isso não ocorreu pois Alcebíades aconselhou o governo a conquistar a Silícia (rica em trigo), mas para isso os Atenienses teriam que atacar Siracusa, aliada de Esparta.

A campanha foi um desastre, já que por um incidente Alcebíase traiu Atenas e revelou suas intenções à Esparta.

O fim das guerras finalmente chegou quando Lisandro venceu a esquadra ateniense, que por sua vez, obrigou-se a assinar sua rendição a Liga do Peloponeso, ficando submissa a Esparta, o que não durou muito, já que um ateniense,Trasíbulo, que havia se refugiado em Tebas libertou Atenas. E ainda, dois tebanos , Pelópidas e Epaminondas, investiram contra Esparta e venceram-na.

Com a disputa, finalmente vencida pelos espartanos, os atenienses perderam quase todo o poderio político e financeiro adquirido nos anos anteriores.

Com todas essas guerras entre as cidades, a Grécia ficou enfraquecida, sendo invadida e dominada pela Macedônia, monarquia semi-bárbara, existente ao norte.

O século IV a.C. começou com um curto período de hegemonia espartana, concomitante a um hesitante renascimento ateniense, a que se seguiu um período igualmente curto de hegemonia tebana. Atenas, porém, manteve sua importância cultural: esse foi o século de Platão, Aristóteles e Demóstenes.

Quando as póleis se deram conta, a partir de 350 a.C., da progressiva intromissão do rei Felipe II da Macedônia nos assuntos gregos, era tarde demais: em 338 a.C. o exército macedônico pôs fim à autonomia das póleis helênicas. Após a morte do rei, um ano depois, seu filho Alexandre III ("O Grande")  tomou o Egito, o Oriente Médio e o Império Persa em menos de quinze anos, com um exército de macedônios.

Atividades:

1- Explique o que eram os genos.

2- Os genos deram origem a Pólis grega.  Diga o que era uma Pólis .

3- Explique as causas da expansão grega  que levaram a colonização de novas terras.

4- A colonização levou a formação de várias pólis mas  duas se destacaram mais, Atenas e Esparta. Descreva como  foi a implantaçao da democracia em Atenas, citando as reformas de Sólon.

5- Quem tinha direito de participar da vida politica em Atenas e quem não era considerado cidadão?

6- Quem governava a cidade de Esparta?

7-Por que o governo de Esparta é chamado de Oligárquico?

8- Caracterize a sociedade  espartana dizendo quem eram os esparciatas, os periecos e os hilotas.


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